

1.ª ed., Cutelo, 2025. 61 pp.
[novo]
O cadáver, segundo Julia Kristeva, é «uma fronteira que se expandiu sobre tudo.» Esta é a linha do horizonte do romance Prosopopeia, de Farid Tali, o corpo, pairando logo acima da página e derramando texto à medida que se decompõe. Esta é uma história de morte lenta sobre a destruição causada pela sida, o desgaste das drogas e a fascinação pela putrefacção, o encontro com esse espaço que nos fala a partir da «fronteira do silêncio.»